Com base nos relatórios da WGSN, empresa de previsão de tendências, resolvi listar alguns pontos interessantes e as tendências listadas pela empresa para quem empreende utilizando e-commerce.
Moda para as telas
Com a ascensão da moda para as telas , o aluguel de roupas observou uma alta na demanda por blusas e bijuterias. Isso porque o trabalho remoto e as ferramentas de videoconferência, fez com que as pessoas comprassem apenas as peças que aparecem da cintura para cima. Resumindo: tudo que pode ser visto pela webcam (acessórios de cabelos, bijuterias, beleza) vale o investimento.
A revenda como estratégia de fidelização
O crescimento dos sites de e-commerce está sendo alimentado pela ascensão dos esquemas de recompra, que recompensam os clientes por revender e alugar itens, aumentando a fidelização e encorajando as pessoas a estender a vida útil de suas aquisições.
Um grande amigo baiano, Guy Costa, acabou de lançar uma startup na linha de revenda, a Tagz. A Tagz é uma plataforma que conecta estoques de marcas incríveis com vendedoras – influenciadoras em todo o Brasil.
Escambo e sistemas de troca
Uma série de plataformas colaborativas estão emergindo. Nelas, os usuários podem trocar roupas e outros itens, reduzindo o desperdício e dando novo valor a itens que seriam descartados.
A Swapology, uma plataforma de troca neozelandesa, permite que os usuários troquem suas roupas por outras disponíveis no site. Para participar, os usuários pagam uma taxa de assinatura, e ganham pontos em troca das roupas enviadas.
E aqui no Brasil temos a WeUse, um guarda-roupa virtual de consumo compartilhado. Os assinantes escolhem as roupas pelo app e recebem em casa.
Vender ao vivo
As compras por livestream vivem um momento de boom, já que a capacidade de interação e socialização delas ajuda a gerar conversão online. Na China, o número de lojas que usam o marketplace Taobao Live, da Alibaba, cresceu 719% de janeiro a fevereiro, enquanto a Shanghai Fashion Week foi inteiramente transmitida ao vivo, permitindo a ao público que estava assistindo comprar as roupas exibidas nas passarelas. Os eventos de livestream têm sido uma estratégia vencedora para os varejistas durante este período, já que os consumidores podem interagir com as marcas em tempo real e conhecê-las mais a fundo.
E durante a pandemia, surgiu a Mimo, que denomina a 1ª plataforma de live commerce da América Latina. As marcas fazem lives e vendem seus produtos ao vivo.
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