Através da Inventivos, ela transformou seu projeto de criação de conteúdo em um negócio. Essa é a história de Naiah Caroline, uma das desbravadoras — membra da comunidade desde 2020.
Naiah é engenheira sanitarista de formação e é entusiasta de soluções não-convencionais de saneamento. Ela fundou o Pretinha Boss — no qual é mentora de organização pessoal e gestão de projetos para autônomas.
Confira abaixo como a Inventivos a ajudou a se perceber enquanto empreendedora e a estruturar seu negócio.
Quem é Naiah e em que estágio de negócio ela está?
Naiah é de Eunápolis — no interior da Bahia — mas mora em Salvador — e se apresenta como estando em sintonia com a frase de Angela Davis: “Não estou mais aceitando as coisas que não posso mudar. Estou mudando as coisas que não posso aceitar.”
Ela pesquisa temas como justiça climática, racismo ambiental e afrofuturismo. E já atuou em projetos nas áreas de geotecnologias, saneamento rural e planejamento territorial. Através da CAPES, Naiah também é integrante do projeto “Identificação de eventos climáticos com potencial de ocorrência de desastres como estratégia de prevenção e mitigação dos danos socioeconômicos das enchentes na região sul do estado da Bahia.”
O Pretinha Boss oferece conteúdo e serviços relacionados a planejamento de vida, estruturação e desenvolvimento de projetos, desenho de rotinas reais, gestão de processos para negócios e utilização de ferramentas de gestão de tempo.
Quem era Naiah antes da Inventivos e quem é ela agora?
“Quando comecei o Pretinha Boss,” disse Naiah, “eu não tinha noção de que tinha potencial de rentabilizá-lo. Eu precisava olhar para isso com mais seriedade e responsabilidade. Até então, era só algo que eu fazia porque gostava. Ainda não tinha internalizado que era um trabalho e que eu poderia cobrar por isso.”
Nessa época, Naiah tinha jornadas paralelas estando à frente de outros projetos. Mas, durante uma mentoria, ela percebeu que tinha de repensar suas prioridades. “Foi até uma pergunta que eu fiz para o Lucas e ele me disse para focar no que era mais importante para mim e deixar que outras pessoas liderassem os outros. Então percebi que era melhor só participar e decidi seguir sozinha com o Pretinha Boss e outros projetos individuais.”
Depois da Inventivos, Naiah adquiriu uma maturidade em relação a pensar a criação de conteúdo como um trabalho.
Qual foi o principal resultado alcançado pelo negócio depois da Inventivos?
“Minha dificuldade no começo,” disse Naiah, “era ofertar e vender de uma maneira que não me deixasse desconfortável e não fizesse com que eu me sentisse incomodada; ou seguindo coisas que não concordo.”
Através dos conteúdos, das trocas e dos seus aprendizados, Naiah conseguiu criar um planejamento baseado no que ela queria fazer; entendendo o que melhor funcionava em cada parte do processo e direcionando sua criação de conteúdo para que as vendas acontecessem.
Quais foram os principais aprendizados dentro da comunidade?
“A comunidade também me trouxe parcerias, amizades e até uma das minhas primeiras clientes; que me ajudou a formatar meus produtos,” disse Naiah. Assim, o maior aprendizado dela foi aprender a pensar de maneira estratégica em como tirar suas ideias do papel e colocá-las em movimento.
“Eu tinha de criar esse plano estratégico do que eu queria para mim,” disse Naiah, “e expressar isso no meu negócio. E pensar no futuro; nas etapas que eu percorreria e não perder as conexões feitas na Inventivos, que contribuíram com o Pretinha Boss e contribuem até hoje.”
Qual foi o impacto da comunidade no negócio e também em Naiah como pessoa?
Naiah ressaltou a importância do acesso tanto ao time Inventivos como dos membros da comunidade. “Mesmo remotamente,” disse ela, “poder estar próxima do Gabriel, da Mary, do Lucas, da Monique… E ter esse espaço para colocar fragilidades, dúvidas, sugestões e poder aprender com as situações de outras pessoas, para ajustar na nossa, é muito importante.”
“A gente precisa acreditar no nosso potencial,” disse ela, “e tratar com seriedade nossos projetos e nossos sonhos. As opiniões alheias vão existir. Se vão falar de qualquer jeito, é melhor que falem dos nossos bons resultados.”
“Mesmo em momentos de medo, insegurança ou incerteza,” disse Naiah, “junto com a comunidade, a gente consegue chegar lá.”