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Lições sobre a série documental Big Vape da Netflix.

Texto escrito por Karina Souza, membro da Inventivos.

Big Vape é uma série documental em quatro episódios que fala sobre o fenômeno dos vapes desde a sua criação, contando principalmente a ascensão e queda de uma das empresas pioneiras no setor. Cada capítulo tem pouco mais de 45 minutos e lida com um tema diferente: a criação da tecnologia, a atração do público jovem, a revolta de parte da sociedade e a crise gerada no setor da saúde.

Essa série nos traz diversas lições importantes sobre a jornada do empreendedorismo. A seguir, vou listar algumas das lições que mais me chamaram atenção:

1 – O SURGIMENTO DA IDEIA DE NEGÓCIO

Os fundadores da Juul eram fumantes e tinham que se esconder ou se isolar para que não fossem vistos. A ideia surgiu desse incomodo, por não quererem sofrer os julgamentos que os consumidores da indústria do tabaco sofriam.

A lição que podemos tirar disso é que as vezes passamos muito tempo tentando encontrar algo revolucionário, que não percebemos que a nossa ideia pode estar bem na nossa frente – Nos nossos hábitos diários! No mundo de hoje com tanta informação, estamos perdendo a nossa capacidade de prestar atenção aos detalhes (conversas, pessoas, assuntos, necessidades etc.) e isso pode ser crucial no início do caminho do empreendedorismo.

2 – CORAGEM E PERSPECTIVA: A INOVAÇÃO DENTRO DE UMA INDÚSTRIA CONSOLIDADA

O cigarro industrializado basicamente como o conhecemos, surgiu no século XIX.

A indústria do tabaco é extremamente lucrativa, e não estava preocupada (por mais que dissessem que faziam pesquisas para diminuir os danos) com os efeitos causados pelo consumo do tabaco queimado. Até tiveram algumas poucas alternativas de cigarros eletrônicos, mas sem nenhuma inovação no que de fato fazia mal.

O que os fundadores da Juul fizeram foi olhar para aquilo que eles consumiam com uma perspectiva (eu amo essa palavra rs) diferente: O que gostamos de verdade consumindo isso? O que nos faz sentir fisicamente? O que nos fazer sentir socialmente? O que podemos melhorar?

E foi em cima disso que eles trabalharam para criar inovação em uma indústria consolidada, porém sem mudanças relevantes ao longo do tempo. Era grande, desafiador, incerto, mas eles foram assim mesmo.

3 – A CONEXÃO DO PRODUTO COM O PÚBLICO-ALVO (E NÃO ALVO)

Na construção do nosso produto é importante sempre termos referência de algo que gostamos em outras marcas e até mesmo outros produtos (mesmo que não sejam do mesmo nicho), mas trazermos isso para a identidade da nossa empresa. E a construção desse produto é como se fosse uma trilha, a gente sabe onde vai chegar e podemos até imaginar como, mas encontraremos obstáculos que podem nos fazer somente dar um passo a direita ou mudar completamente a trajetória.

Muitas vezes projetamos algo mirando o ponto A e acertamos também no ponto B. Para isso, precisamos estar sempre atentos aos indicadores do nosso negócio a fim de minimizarmos as surpresas que virão pela frente, diminuindo o impacto ou se preparando melhor para ele.

Lema do Produto: Teste, teste, erre, volte, teste, teste, erre, volte, acerte, acompanhe, aprimore. Volte pro Início.

4 – A ALAVANCAGEM

A Juul propositalmente se tornou a Apple da indústria do Tabaco. As pessoas não compravam o produto, elas compravam o status e o pertencimento. Tem um lado negativo nessa ação que é o das pessoas passarem por cima das necessidades (físicas, saúde, financeira) só pelo fato do quererem pertencer.

Além disso, nesse aspecto também temos como lição que o marketing pode acabar com todo o seu preparo e previsão de estoque/produção. Literalmente não temos controle de onde e quando podemos chegar.

5 – INVISTA NA CULTURA E NO PROPÓSITO DA SUA EMPRESA ATÉ O FINAL

Desde o primeiro colaborador até o último. Fale sempre do propósito. As pessoas são movidas por aquilo que elas acreditam. Elas vão trabalhar arduamente como se aquele sonho fosse dela. É o famoso “senso de dono” das soft skills que procuramos hoje.

E mais importante que isso, acreditem nesse propósito até o final. Caso contrário, as pessoas vão se sentir traídas e o desvio desse caminho pode causar a ruína da sua empresa.

A opinião expressa no texto é de responsabilidade exclusiva do autor e não reflete necessariamente a posição ou perspectiva do veículo de comunicação.

Sumário

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