Através da Inventivos, ele triplicou o tamanho de seus projetos no Terceiro Setor. Essa é a história de John Gomes, gestor de projetos sócio-ambientais na Amazônia e membro da comunidade desde 2021.
John é multipotencial. Gerencia o projeto Mangues da Amazônia no Instituto Peabiru e empreende na Preto John Company — com ideação, desenvolvimento e gerenciamento de projetos de impacto social.
Confira abaixo como a Inventivos o ajudou a ter uma visão estratégica sobre seu negócio e tornar o patrocínio de grandes empresas uma fonte de receita para seu negócio.
Quem é John e em que estágio de negócio ele está?
John é conhecido como Preto John e atua em Bragança — no estado do Pará. Ele se apresenta como um intraempreendedor no Terceiro Setor. Intraempreendedores são pessoas que empreendem dentro de empresas — ou ONGs e associações.
Seu trabalho inclui a gestão de projetos de impacto socioambiental e socioeconômico em comunidades da região Amazônica; a criação de espaços corporativos inclusivos e ações relacionadas à sustentabilidade de empresas.
Quem era John antes da Inventivos e quem é ele agora?
“Ainda não zerei todas as aulas da Inventivos,” disse John. “Até por causa da correria do dia-a-dia. A plataforma é muito grande em termos de conteúdo. Mas, sempre que tenho alguma dúvida, entro na Inventivos para rever algumas aulas.”
Antes da Inventivos, John tinha outra visão do universo Terceiro Setor. “Era muito mais assistencialista e mais como a filantropia que todo mundo conhece,” disse ele. “Depois da Inventivos, percebi que, mesmo na filantropia, alguém tem que pagar a conta. Quem é do Terceiro Setor sabe que, às vezes, a gente passa o dia todinho e até a noite trabalhando e não dá para viver só de voluntariado.”
Foi então que John começou a pensar em sua atuação no Terceiro Setor como um negócio. “Eu me inscrevi também no Usina Inventivos — que é voltado para a comunicação,” disse ele. “Um terço do meu projeto é a comunicação. Então pago 3 ou 4 pessoas para isso.”
“A partir da Inventivos,” disse John, “passei a ter um olhar mais estratégico.” E uma das ações que ele tomou para isso foi priorizar a saúde financeira do negócio. Ainda não me mantenho com a Preto John Company mas posso fazer isso no futuro. A Inventivos nunca me disse para empreender do nada e largar o que eu já tenho.”
Qual foi o impacto da comunidade no negócio e em John como pessoa?
A comunidade o auxiliou bastante durante a jornada como empreendedor. “Você acaba conhecendo pessoas de vários nichos. Converso com a Bárbara, que é do Maranhão, sobre metodologias que podemos trazer para o meu negócio. Troco também com a Ana, que foi palestrante na Inventivos, pelo Instagram. Se você souber aproveitar essas conexões, você consegue fazer acontecer na sua ponta. Às vezes, você ainda não comprou o serviço da pessoa, mas você está aprendendo com ela.”
John acredita que estar em um grupo como a Inventivos — no qual se lida com pessoas e não com máquinas — é importante. “Quando você fala com o time da Inventivos, você não pensa ‘ah, um dia, eles vão me responder’… a galera responde mesmo.”
Qual foi o principal resultado alcançado pelo negócio depois da Inventivos?
John compara os patrocinadores de seu empreendimento a investidores de empresas. “Investidores querem retornos financeiros. Os patrocinadores querem retornos relacionados à imagem.”
Atualmente ele sabe o quanto de impacto seus projetos trazem para a sociedade e para o patrocinador. “O cara me dá 5 milhões e eu dou 1 milhão e meio de retorno de imagem,” disse ele. “Isso é muito palpável. E isso veio de pensar nos projetos como negócio mesmo dentro do Terceiro Setor.”
Através do desenvolvimento que ele e seu negócio tiveram na Inventivos, seu projeto com a Petrobrás saiu de 2 milhões com execução em 2 anos para 12 milhões com execução em 3 anos. “Saber a relação que você tem com o patrocinador também é muito importante.”
