Você acha que, se uma marca recebe milhões de likes nas redes sociais, isso significa que ela também realiza milhões de vendas? Não necessariamente! Venha com a gente. Vamos refletir sobre o caso de uma influenciadora que, mesmo com 2 milhões de seguidores, não conseguiu vender nem 36 camisas.
O que rolou?
Uma influenciadora de 18 anos chamada Arii postou em seu Instagram que uma marca com a qual ela tinha feito parceria cancelou sua linha de roupas porque ela não conseguiu vender nem 36 camisas.
Ela relatou que as pessoas estavam dizendo que adoraram os produtos e que os comprariam. “Ninguém cumpriu sua palavra. Por isso agora a empresa não poderá enviar os pedidos para as pessoas que realmente compraram.”
Faz sentido que a influencer culpe o público ou as pessoas que não compartilharam seus posts por não conseguir vender seus produtos? Você já fez isso?
Um usuário do Twitter apontou que ela só realizou duas postagens promovendo a coleção e anunciou que as vendas tinham fracassado apenas 13 dias depois. Ela também não postou nenhuma foto usando os próprios produtos. Como você teria promovido os produtos se estivesse no lugar dela?
Por que o lançamento de Arii não deu certo?
Você sabe o que são as chamadas métricas da vaidade? São métricas — geralmente relacionadas ao engajamento em redes sociais — que não podem ser usadas para mensurar a saúde ou o crescimento de um negócio.
Quais são exemplos de métricas nas quais se deve prestar atenção então? Taxa de conversão de campanhas em ações de tráfego pago ou leads em um funil de vendas. Percebe como essas métricas estão relacionadas a resultados do negócio e não somente às interações com seguidores?
Falando neles, seguidores não são necessariamente clientes. Vamos voltar a analisar o caso de Arii para entender melhor isso.
Arii tinha um estilo bastante definido e suas postagens no Instagram seguiam uma determinada estética. As roupas que ela estava tentando vender não tinham a mesma essência da imagem que ela tinha construído nas redes sociais.
E um dos motivos pelo quais a Creator Economy e o Marketing de Influência estão em ascensão é o de que influenciadores — por serem pessoas — podem se conectar com o público de maneira mais próxima e autêntica do que as marcas. Então faz sentido a ação de Arii de tentar vender produtos que tinham pouco a ver com ela?
Como influenciar as pessoas?
“Entendo que meu poder de influência não se restringe ao número de seguidores,” disse nossa co-fundadora Monique Evelle nesse artigo sobre influência. Vale a pena a leitura!
Nesse mesmo artigo, ela citou a especialista em Marketing de Influência Nayara Ruiz. “Existe uma diferença entre volume e qualificação de seguidores. A construção de uma comunidade é um processo de conquista de atenção. E isso se dá com intenção. Ninguém te segue por seguir. Te seguem porque têm interesse em ser impactado pelo que você comunica. Ter poucos seguidores não significa ter menos impacto do que quem tem muitos seguidores. Pelo contrário.”
É por isso que os micro e nano influenciadores são considerados o futuro da influência. Em entrevista à Fast Company Brasil, Duda Dias, gerente de market insights da Squid, afirma: “Os grandes influenciadores, que falam para milhões de pessoas, não conseguem ter uma relação muito próxima com seus seguidores, o que gera uma sensação de afastamento. Já os menores conseguem trocar mais experiências com quem os segue. Isso gera mais engajamento e um contato mais próximo com a audiência.”
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