Ana Paula Albuquerque: Ela se descobriu como empresária para além do seu lado artístico

Ela redirecionou sua rota e encontrou o ponto forte do seu negócio. Essa é a história de Alessandra Marcondes, gastrônoma de profissão e membra da comunidade desde 2023.

Alessandra se apresenta como alguém que está buscando seu lugar ao sol; com bastante energia e disposição. Mas que também sabe que precisa manter os pés no chão e buscar conhecimento.

Confira abaixo como a Inventivos deu a Alessandra o conhecimento e o apoio que ela precisava para direcionar seu negócio.

Quem era Alessandra antes da Inventivos e quem é ela agora?

Alessandra está à frente de um negócio de gastronomia em São Paulo há dois anos. “Meu intuito é fazer com que as pessoas confraternizem,” disse ela. “Faço tábuas de frios, finger foods, dadinhos de tapioca, petiscos… tudo feito para celebrar.”

“Meu carro-chefe era o dadinho de tapioca,” disse Alessandra. “Quem o criou foi o Rodrigo do Bar e Restaurante Mocotó. Como não havia muitos lugares onde você encontrava os dadinhos de tapioca, eu tive a ideia de fazê-los.”

Alessandra fez um curso de gastronomia e se interessou pela parte de mesa fria — que consiste nas saladas, nos molhos, nas tábuas de frios e em outras comidas frias. Essa se tornou sua paixão.  “É muito bom! É como se fosse terapia!”

Então, antes da Inventivos, ela estava focada nas tábuas de frios. Mas, durante uma mentoria, ela teve um insight que a fez repensar isso. “Monique disse que a gente precisa avaliar o que importa, o que é legal fazer e o que precisa fazer no nosso negócio.”

Alessandra avaliou que o dadinho de tapioca era o produto que mais saía. “É o que as pessoas mais gostam porque é um petisco. É mais versátil. As crianças gostam. Você pode comer com geléia de pimenta, doce de leite, com requeijão… numa confraternização ou no café da manhã.”

Assim, ela percebeu que poderia ganhar mais dinheiro com ele. “A Inventivos me fez mudar de rota. Fazer as tábuas de frios é legal, mas o retorno é menor. As mentorias abriram minha mente e me fizeram ver que existem outras possibilidades para os produtos que comercializo.”

Quais foram os principais aprendizados dentro da comunidade?

“O trabalho de vocês é multidisciplinar,” disse Alessandra. “Vocês me fizeram enxergar que, primeiro, eu precisava me curar; entender qual era minha dor e quem eu sou. Minha ancestralidade também, né?”

Ela contou que, durante muito tempo, ela seguiu os passos de sua mãe, mas acabou deixando a área da saúde para ir para a gastronomia. “Mary me trouxe vários questionamentos em relação à minha marca,” contou Alessandra. “Se as pessoas conseguem identificá-la… Tô amadurecendo bastante isso. Também tô entendendo a questão da persona. Quem é o público que tenho de focar mais?”

Qual foi o principal resultado para o negócio alcançado depois da Inventivos?

Através da Inventivos, Alessandra entendeu que queria participar de feiras gastronômicas. “Existem várias em São Paulo,” disse ela. “Você só entra a partir da curadoria ou tem de pagar uma taxa alta. Mas acho que vale a pena investir nisso. Como é que vocês falam? Vai e vai com medo mesmo. Cada dia, tô vendo que tô avançando.”

No momento, ela está se preparando para esse investimento. “Se der certo, deu. Se não, volto e vejo qual é o próximo passo. Mas, mesmo dando certo, quero fazer coisas em paralelo. Acredito que tenho essa capacidade.”

Qual foi o impacto da comunidade no processo de empreender e também em Alessandra como pessoa?

“Acho massa que tem várias coisas que eu não sei e estou indo atrás,” disse Alessandra e deu o exemplo do glossário criado pela Inventivos sobre termos do mundo das startups. “Eu não conhecia muito de tecnologia, mas a Inventivos está abrindo meus horizontes para outras coisas.”

Através da comunidade, Alessandra está aprendendo sobre tecnologias aplicadas à gastronomia. “A comunidade me trouxe essa pluralidade. Eu sabia pouco sobre Inteligência Artificial, por exemplo, mas agora estou me inteirando sobre isso. E conhecimento é sempre válido, né?”